Janeiro ficou para trás e já estamos nos primeiros dias de fevereiro. E mesmo com autoridades estatais de diversos países no pé das principais empresas de tecnologia do mundo, o setor deve continuar em ascensão em 2021 e trazer várias novidades para o público. Separamos então as principais tendências tecnológicas para este ano.
Querendo ou não, o home office veio para ficar. De acordo com a pesquisa encomendada pela consultoria CCS Insights, cerca de 60% dos líderes empresariais na América do Norte e Europa Ocidental preveem que aproximadamente 25% da sua força de trabalho, e em alguns outros casos todos os seus funcionários, irão trabalhar parte da sua carga hora em casa, mesmo após o fim da crise sanitária. Dessa forma, este é mais um novo nicho para a tecnologia, que deve começar a aprimorar os provedores de internet e outras ferramentas que auxiliam no home office. Além disso, outras indústrias se beneficiarão, principalmente a de streaming, que observará altas velocidades de carregamento, e a de jogatina online, como é o caso da 1xbet cassino que oferece plataformas virtuais para que qualquer um se divirta do conforto de seu lar. Segundo Marina Koytcheva, vice-presidente do setor de previsões da CCS Insights, “A segurança definitivamente está incluída em nossas previsões quando se trata de trabalhar em casa, e ela poderia ser parte de um pacote. Não apenas um serviço extra, mas talvez como um roteador à parte, um roteador com ferramentas de segurança embutidas, até mesmo assistência técnica —porque uma empresa menor não consegue ter um funcionário de suporte remoto".
Além disso, algumas outras tecnologias que facilitam a interação entre os colegas de trabalho também devem ganhar espaço, uma delas é o Miro e Mural, que possibilita a representação visual de rascunhos e outros projetos que estão sendo desenvolvidos por uma equipe.
De olho no céu
2020 não foi um dos melhores ano para a
indústria aeroespacial, já que a viação comercial acabou sendo uma das principais afetadas pela crise sanitária, que levou diversas companhias aéreas ao colapso. Porém, expoentes da indústria afirmam que continuarão focadas nas pesquisas para desenvolver aviões que causem um menor impacto ambiental que os atuais modelos. Em setembro do ano passado, a Airbus, chegou a anunciar três projetos de aeronaves que utilizam o hidrogênio como combustível, e espera-se que em breve a companhia tenha assinado um acordo importantíssimo com a Alemanha, Espanha, França e Itália para criar um drone com sistema não tripulado. Sendo que este Eurodrone, como vem sendo chamado, deve começar seus testes a partir de 2025.
Já a Rolls-Royce revelou que irá apresentar uma aeronave elétrica, a Spirit of Innovation. A empresa, que é famosa por produzir carros icônicos e extremamente luxuosos, espera que seu projeto super-elegante seja capaz de superar o recorde mundial de aeronave elétrica mais rápida, ultrapassando os 500 km/h.
Veículos automatizados
Nos Estados Unidos, mais precisamente em Phoenix, Arizona, há cerca de 300 veículos que dirigem sozinhos, ou seja, pegando e deixando os passageiros sem a intervenção de nenhum motorista. Esse serviço é prestado pela Waymo One, e esta é a primeira vez que uma ferramenta deste tipo é disponibilizada para um público tão grande. A Waymo, junto a Alphabet, que é a proprietária do Google, estão juntas na liderança da corrida de carros autônomos nos Estados Unidos, e este ano a empresa pretende aumentar o investimento neste setor, principalmente em Phoenix.
Porém, outros rivais estão na cola da Waymo. A Cruise, da General Motors, vem testando o seu serviço em San Francisco, sendo que esta cidade conta com infraestrutura um tanto mais complicada que Phoenix, que torna um pouco mais difícil a implementação dos veículos autônomos. A Lyft também vem tentando implementar seu serviço em San Francisco, mas ela ainda está bem atrás da Waymo e Cruise. Já a empresa que é praticamente sinônimo de serviços de transporte de passageiros, a Uber acabou abandonando seu projeto de criar seus veículos autônomos, vendendo esta divisão para a Aurora Technologies, que já tem um acordo com a
Amazon para criar um serviço de entrega de comida e táxi.